domingo, 15 de abril de 2012

Alma virgem...

Não foi nas margens do rio pietra que eu sentei e chorei como no livro de Paulo Coelho. Na verdade não chorei e o meu rio é o Tejo A sua cor, as suas margens, a sua densidade... é como se mergulhasse nele de todas as vezes em que especada olho para ele Trato-o por "tu", é isso E vejo-te dentro dele, tal como eu... Caminhas para mim serenamente... como se teu corpo não pesasse e a tua alma fosse virgem. Sorris suavemente para mim e é então que é como se a tua mão percorresse todos os caminhos do meu rosto Afagas-me o cabelo e eu fecho os olhos... não é dor o que eu sinto, é paz... e saudade... A noite começa a baixar silenciosamente e só agora reparo que a luz do dia, a luz da natureza, da lugar à luz amarela artificial do candeeiro Tenho de ir... Irei sempre... sempre que a paz deixe de estar presente ... sempre que o natural der lugar ao artificial... ... sempre que deixar de ser eu... Porque contigo só quero ser eu... e não há lugar para mais ninguém...

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