que ela me deixe pensar
e que na sua fúria ondulesca se esqueça de ocupar o meu espaço
Só estou à espera
que ela me deixe falar
e que na sua magnitude sereiana se esqueça de alguém que a quer ouvir
Só estou à espera
que ela me deixe tocar
e que na sua imensidão oceânica se esqueça do meu tempo
Só estou à espera
que ela me deixe ouvir
e que na sua dilatadora presença se esqueça dos meus cantares
Só estou à espera
que ela me deixe saborear
a textura da junção que mantém a individualidade
o gosto da mistura que sustenta a diferença
1 comentário:
Que gosto em ler-te!
Grata pela partilha *
Quando se escreve com a alma inteira e nua, como fazes, o resultado é singelo, sim, mas desperta em nós o sublime.
Grata *
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