Fecho os olhos
consigo imaginar uma panóplia de sentimentos
um enleio de mixed feelings e de dores
um misto de vivências e de perdas
Fecho os olhos
consigo ver-me, ver-te, ver-nos
num Mundo mágico só nosso
numa descoberta poderosa de encontros e desencontros
Fecho os olhos...
Bebo do silêncio da noite o que preciso para acalmar meu coração
inquieto, solitário, a rebentar de saudades...
As minhas mãos procuram-se em busca das tuas...
O meu abraço fecha-se por não encontrar o teu...
Insuflo do silêncio do dia o que preciso para acalmar meu coração
dorido, sofredor, a explodir de amor por ti...
A minha boca procura incessantemente a tua...
O meu corpo fecha-se por não encontrar o teu...
Nada mais há a dizer...
"Sempre amei por palavras muito mais
do que devia
são um perigo
as palavras
quando as soltamos já não há
regresso possível
ninguém pode não dizer o que já disse
apenas esquecer e o esquecimento acredita
é a mais lenta das feridas mortais
espalha-se insidiosamente pelo nosso corpo
e vai cortando a pele como se um barco
nos atravessasse de madrugada
e de repente acordamos um dia
desprevenidos e completamente
indefesos
um perigo
as palavras
mesmo agora
aparentemente tão tranquilas
neste claro momento em que as deixo em desalinho
sacudindo o pó dos velhos dias
sobre a cama em que te espero"
(Poema de Alice Vieira)
.jpg)
consigo imaginar uma panóplia de sentimentos
um enleio de mixed feelings e de dores
um misto de vivências e de perdas
Fecho os olhos
consigo ver-me, ver-te, ver-nos
num Mundo mágico só nosso
numa descoberta poderosa de encontros e desencontros
Fecho os olhos...
Bebo do silêncio da noite o que preciso para acalmar meu coração
inquieto, solitário, a rebentar de saudades...
As minhas mãos procuram-se em busca das tuas...
O meu abraço fecha-se por não encontrar o teu...
Insuflo do silêncio do dia o que preciso para acalmar meu coração
dorido, sofredor, a explodir de amor por ti...
A minha boca procura incessantemente a tua...
O meu corpo fecha-se por não encontrar o teu...
Nada mais há a dizer...
"Sempre amei por palavras muito mais
do que devia
são um perigo
as palavras
quando as soltamos já não há
regresso possível
ninguém pode não dizer o que já disse
apenas esquecer e o esquecimento acredita
é a mais lenta das feridas mortais
espalha-se insidiosamente pelo nosso corpo
e vai cortando a pele como se um barco
nos atravessasse de madrugada
e de repente acordamos um dia
desprevenidos e completamente
indefesos
um perigo
as palavras
mesmo agora
aparentemente tão tranquilas
neste claro momento em que as deixo em desalinho
sacudindo o pó dos velhos dias
sobre a cama em que te espero"
(Poema de Alice Vieira)
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