Aproximo-me
das tuas margens
dos teus limites
das tuas fronteiras
das tuas entradas
das tuas saídas
da tua nascente
e da tua foz
lentamente
suavemente
sem correntes...
Tu não me ouves
não me vês...
não me esperas...
sento-me e...
cheiro
a tua maresia
sorvo
o teu brilho
sinto
a tua mansidão
Sem querer
tu tocas-me...
lentamente
suavemente
sem correntes
em cada canto e recanto do meu ser...
Contigo
sou comigo
contigo
sou tu
contigo
sou connosco...
apelas-me a um eu
recôndito
escondido
desconhecido
cativo
e muitas vezes
inóspito...
E eu só posso responder-te...
um mais um igual a...
três...

das tuas margens
dos teus limites
das tuas fronteiras
das tuas entradas
das tuas saídas
da tua nascente
e da tua foz
lentamente
suavemente
sem correntes...
Tu não me ouves
não me vês...
não me esperas...
sento-me e...
cheiro
a tua maresia
sorvo
o teu brilho
sinto
a tua mansidão
Sem querer
tu tocas-me...
lentamente
suavemente
sem correntes
em cada canto e recanto do meu ser...
Contigo
sou comigo
contigo
sou tu
contigo
sou connosco...
apelas-me a um eu
recôndito
escondido
desconhecido
cativo
e muitas vezes
inóspito...
E eu só posso responder-te...
um mais um igual a...
três...