terça-feira, 29 de maio de 2012
Tenho frio...
Tenho frio...
Tenho silêncio...
Tenho noite...
Tenho vazio...
Não sinto o calor do teu corpo...
Nem o estalar de ossos do teu abraço...
Nem a tua mão no meu peito...
Nem o doce dos teus lábios nos meus...
...
Tenho frio... e não páro de tremer...
Tenho frio e nem sequer está frio...
Mas de repente... nem consigo sentir mais nada...
Apenas consigo sentir que...
Tenho frio...
Tenho silêncio...
Tenho noite...
Tenho vazio...
E o único calor que sinto é das lágrimas pesadas que rolam pelo meu rosto...
domingo, 27 de maio de 2012
A consciência do vazio...
Tenho sono e não consigo dormir... nem sequer fechar meus olhos...
Cães ladram na rua e isso provoca em mim sentimento(s) tão diferente(s)daquele(s) que senti hoje de manhã quando o galo cantou...
Estou tão triste e não consigo chorar... nem sequer fechar meus olhos...
Um silêncio sepulcral reina dentro de casa e isso provoca em mim sentimento(s) tão diferente(s)daquele(s) que senti hoje de manhã enquanto permanecias ao meu lado...
Acendo a televisão, distrai-mo na internet, procuro em vão que o tempo passe...
Em vão... na verdade o tempo passa mas nao na velocidade que eu quero
O tempo sempre passrá na velocidade que ele quiser...
O ladrar deu lugar a um uivo e senti um arrepio...
...
Estou sozinha...
E todos os demais nao estão...
...
sábado, 26 de maio de 2012
Caminho livre
Caminho livre.Tenho dado calmamente cada passo,
Com medo, ninguém pode dizer que não tem medo. Mesmo no conhecido tantas vezes temos medo.
Mas caminho livre.
Tenho feito por isso,
Com saudade, ninguém pode dizer que não tem saudade. Mesmo quando está com a pessoa que ama.
Aceito cada dia como uma dádiva de Deus e escolho olhar as coisas boas desse dia.
E também escolho essa saudade... a falta que tantas vezes me fazes... o não saber de ti como já soube...
E também reprimo falar-te de mim... de onde estou... do que vou fazer...
Porque é agora assim o meu caminho... livre!

Com medo, ninguém pode dizer que não tem medo. Mesmo no conhecido tantas vezes temos medo.
Mas caminho livre.
Tenho feito por isso,
Com saudade, ninguém pode dizer que não tem saudade. Mesmo quando está com a pessoa que ama.
Aceito cada dia como uma dádiva de Deus e escolho olhar as coisas boas desse dia.
E também escolho essa saudade... a falta que tantas vezes me fazes... o não saber de ti como já soube...
E também reprimo falar-te de mim... de onde estou... do que vou fazer...
Porque é agora assim o meu caminho... livre!

terça-feira, 22 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Olha para mim
Nessa viagem que fizeste, nessa manhã fria, senti o bater do teu coração.
Nunca te contei isto, mas sinto agora vontade de o escrever.
Houve um momento dessa manhã, em que tudo parou para mim e, derepente, um bater duplo teimou em meu peito.
Senti de tal modo o bater do teu coração que fechei os olhos e te vi com a mesma nitidez que vejo quando estou contigo.
Tu estavas nas margens daquele caudal de água, suponho que um rio ou um afluente dele.
Agachaste-te até conseguir tocar com as pontas dos dedos da tua mão nas águas frescas.
A água estava gelada, foi como se tivesse sentido também na minha mão, mas deixaste que a corrente das águas deslizasse por entre teus dedos por uns momentos e só depois retiraste tua mão.
Inspiraste fundo o ar límpido da manhã e uma lágrima soltou-se de teus olhos.
O cheiro da manhã entrou de tal modo em tuas narinas que teus olhos humedecidos nao resistiram ao cair de mais lágrimas.
E foi então, que soltaste um grito de dentro do teu ser! Uuuuuu! E eu ouvi-o...!
O teu grito está dentro de mim como uma fonte de prazer e de libertação.
Nao foi a única vez que ouvi teu grito mas foi a única em que ouvi mais nitidamente nao estando fisicamente contigo...!
Recordo agora plenamente esse grito e esse sentir dessa manhã!
E lembro-me da sensação de ter chegado por trás de ti e te ter abraçado...
Hoje, é com o mesmo sentir que me abraças...
Tu que de facto és o único que olha para mim...

Nunca te contei isto, mas sinto agora vontade de o escrever.
Houve um momento dessa manhã, em que tudo parou para mim e, derepente, um bater duplo teimou em meu peito.
Senti de tal modo o bater do teu coração que fechei os olhos e te vi com a mesma nitidez que vejo quando estou contigo.
Tu estavas nas margens daquele caudal de água, suponho que um rio ou um afluente dele.
Agachaste-te até conseguir tocar com as pontas dos dedos da tua mão nas águas frescas.
A água estava gelada, foi como se tivesse sentido também na minha mão, mas deixaste que a corrente das águas deslizasse por entre teus dedos por uns momentos e só depois retiraste tua mão.
Inspiraste fundo o ar límpido da manhã e uma lágrima soltou-se de teus olhos.
O cheiro da manhã entrou de tal modo em tuas narinas que teus olhos humedecidos nao resistiram ao cair de mais lágrimas.
E foi então, que soltaste um grito de dentro do teu ser! Uuuuuu! E eu ouvi-o...!
O teu grito está dentro de mim como uma fonte de prazer e de libertação.
Nao foi a única vez que ouvi teu grito mas foi a única em que ouvi mais nitidamente nao estando fisicamente contigo...!
Recordo agora plenamente esse grito e esse sentir dessa manhã!
E lembro-me da sensação de ter chegado por trás de ti e te ter abraçado...
Hoje, é com o mesmo sentir que me abraças...
Tu que de facto és o único que olha para mim...
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