segunda-feira, 25 de abril de 2011

Procuro...

A chuva penetrou a terra
e as nossas mãos unidas,
entrelaçaram os seus dedos
O cinzento das nuvens cobriu o céu
e aquelas flores amarelas
sim aquelas que brotavam no alcatrão
encolheram timidamente suas folhas 
Fechei os olhos...
Fechaste os olhos...
E as nossas almas se entrelaçaram
A luz vinda de ti cobriu meu ser
e logo de mim brotou uma melodia intensa
Inundaste-me
de uma profunda paz...

Agora
que a chuva se foi
que não vislumbro as flores amarelas
e que não me perco nas tuas mãos
procuro incessantemente a tua luz

Agora
que permaneço na escuridão
resta-me recordar
a minha alma entrelaçada à tua
e sentir
a profunda paz que sempre me proporcionas...

  

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