Alguém de braços abertos....
na areia húmida
de rosto voltado para o céu
lado a lado com o mar que se faz em bonança
com o sorriso da espuma...
As gaivotas a sobrevoar....
nem som delas ou do mar se escuta
porque nesses braços
está o amor
o amor que silencia tudo
todo o ruído
todas as repressões
todos os enganos
todas as verdades feitas
o amor que torna
momentos idos em momentos presentes...
momentos presentes em momentos futuros...
Constelações de afectos florescem
inundam todos os seres
do mar
do ceu
da terra
todos vivos ou renascidos
Chegas
Hesitas
entre cair nos meus braços tremendos de calor e frescura
ou cair
cair na areia
beijar meus pés
dedo sobre dedo
sorver meu hálito
gota sobre gota
roçar minha pele
pôro sobre pôro
ajoelhas-te...
tocas-me...
veneras-me...
saboreias-me...
Constelações de afectos florescem
e irrompem em erupção!
Nessa beira-mar perdida
nesse areal de sal,
de conchas,
de rubis,
de pérolas,
de diamantes
...
Constelações de afectos
a eclodir em todo o Universo...

na areia húmida
de rosto voltado para o céu
lado a lado com o mar que se faz em bonança
com o sorriso da espuma...
As gaivotas a sobrevoar....
nem som delas ou do mar se escuta
porque nesses braços
está o amor
o amor que silencia tudo
todo o ruído
todas as repressões
todos os enganos
todas as verdades feitas
o amor que torna
momentos idos em momentos presentes...
momentos presentes em momentos futuros...
Constelações de afectos florescem
inundam todos os seres
do mar
do ceu
da terra
todos vivos ou renascidos
Chegas
Hesitas
entre cair nos meus braços tremendos de calor e frescura
ou cair
cair na areia
beijar meus pés
dedo sobre dedo
sorver meu hálito
gota sobre gota
roçar minha pele
pôro sobre pôro
ajoelhas-te...
tocas-me...
veneras-me...
saboreias-me...
Constelações de afectos florescem
e irrompem em erupção!
Nessa beira-mar perdida
nesse areal de sal,
de conchas,
de rubis,
de pérolas,
de diamantes
...
Constelações de afectos
a eclodir em todo o Universo...
