Recordo o teu sorriso
Como da primeira vez que te vi...
Foi por ele que primeiro me apaixonei...
Recordo cada traço do teu rosto
Cada pôro da tua pele
Cada pêlo de barba bem cortada...
Vieste ter comigo
Irradiando e tocando teu sorriso
Na tua simplicidade
Na tua humildade
Na tua felicidade...
Tocaste-me... não, não foi esse tocar
Tocaste-me todos os cantos e recantos de mim, dos mais escondidos aos mais salientes e hoje
Hoje tenho a certeza que a pupila dos meus olhos se dilatou
Recordo o teu sorriso
Como daquela primeira vez
Como de todas as vezes...
Porque nunca no tracejado do teu rosto outro contorno se esboçou...
Recordo o teu sorriso hoje
E com mais força ainda...
Recordo...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Amor por e puro amor
Porque é que amo?Por uma qualquer necessidade?
Mas amar não é qualquer(?)
E que necessidade seria essa?
Amor é necessário?
Porque é que amo?
Por uma busca de mim ou de outo(s)?
Mas amar não é busca(?)
E que eu e outro(s) seria(m)?
Porque é que amo?
Para sentir ou não sentir?
E amor é sentir
porque mesmo quando não sinto já sinto que não sinto
Amor é cheio?
Amor é vazio?
Amor é só?
Amor é junto, é intimidade?
E amor precisa de outro, de matéria, ou basto eu?
Mas amor precisa ou basta-se?
Porque é que amo?
Para que é que amo?
Preciso?
Sinto?
Quero?
Ou simplesmente amo...?
Quando valorizo o teu silêncio em vez do teu diálogo
Quando dou espaço às tuas ausências em vez de dar às tuas presenças
Quando dou primazia aos desencontros em vez de dar às sintonias
Amo?
Amar porque me amas
Amar porque estás aí
Amar porque me ouves e me falas
Amar porque me procuras
Amar porque me dás
Amar assim
Quero amar assim?
Quero amar assim ou quero amar?
Amar porque amo
Amar sem estares aí
Amar sem me ouvires nem me falares
Amar sem me procurares
Amar sem me dares
Amar...
Amor livre
Amor sem barreiras
Amor sem "ses" nem "porquês" nem "mas" nem condições
Amor por amor
Amor puro amor
Amar... quero muito amar...
chegar lá
chegar ao cerne
chegar ao cume
chegar à liberdade de amar
E todas as vezes em que toquei esse amor...
Senti-me eu...

Mas amar não é qualquer(?)
E que necessidade seria essa?
Amor é necessário?
Porque é que amo?
Por uma busca de mim ou de outo(s)?
Mas amar não é busca(?)
E que eu e outro(s) seria(m)?
Porque é que amo?
Para sentir ou não sentir?
E amor é sentir
porque mesmo quando não sinto já sinto que não sinto
Amor é cheio?
Amor é vazio?
Amor é só?
Amor é junto, é intimidade?
E amor precisa de outro, de matéria, ou basto eu?
Mas amor precisa ou basta-se?
Porque é que amo?
Para que é que amo?
Preciso?
Sinto?
Quero?
Ou simplesmente amo...?
Quando valorizo o teu silêncio em vez do teu diálogo
Quando dou espaço às tuas ausências em vez de dar às tuas presenças
Quando dou primazia aos desencontros em vez de dar às sintonias
Amo?
Amar porque me amas
Amar porque estás aí
Amar porque me ouves e me falas
Amar porque me procuras
Amar porque me dás
Amar assim
Quero amar assim?
Quero amar assim ou quero amar?
Amar porque amo
Amar sem estares aí
Amar sem me ouvires nem me falares
Amar sem me procurares
Amar sem me dares
Amar...
Amor livre
Amor sem barreiras
Amor sem "ses" nem "porquês" nem "mas" nem condições
Amor por amor
Amor puro amor
Amar... quero muito amar...
chegar lá
chegar ao cerne
chegar ao cume
chegar à liberdade de amar
E todas as vezes em que toquei esse amor...
Senti-me eu...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Rumo a ti...
Voo até ti...
Empoleirada numa gaivota
Que de mansinho me espreitou
Que sentiu o meu desespero e estendeu a sua asa
Inclinou a sua cabeça
Sorriu para mim
Piscou o olho e disse baixinho "vem comigo"
Nem hesitei
Cavalgo agora no seu dorso
Senti o bater das suas asas
Sobrevoo o mar
Vejo lá em baixo em pontos pequenos estes seres humanos
O cheiro da liberdade me transforma
O toque das penas me projecta ai mais fundo do meu eu
Começo a melhor viagem da minha vida
Rumo a ti
Rumo a nós
Espera-me os teus braços fortes e ternos
E o teu peito onde encontro o meu Porto seguro
Voo até ti
E voarei sempre...
Empoleirada numa gaivota
Que de mansinho me espreitou
Que sentiu o meu desespero e estendeu a sua asa
Inclinou a sua cabeça
Sorriu para mim
Piscou o olho e disse baixinho "vem comigo"
Nem hesitei
Cavalgo agora no seu dorso
Senti o bater das suas asas
Sobrevoo o mar
Vejo lá em baixo em pontos pequenos estes seres humanos
O cheiro da liberdade me transforma
O toque das penas me projecta ai mais fundo do meu eu
Começo a melhor viagem da minha vida
Rumo a ti
Rumo a nós
Espera-me os teus braços fortes e ternos
E o teu peito onde encontro o meu Porto seguro
Voo até ti
E voarei sempre...
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
A estrelinha pequenina...
Não tenho dúvidas
Não estou a imaginar
Não há como não ser
O céu está rosado
E não é fim de tarde
E não é filme
E não estou a sonhar
É noite
Está escuro
Mas as nuvens parecem algodão rosado
E há uma estrela
Uma única estrela que me espreita por entre os buracos das nuvens
Uma estrela pequenina brilhante
Está lá
Está lá sempre
Mesmo quando não a vejo
E agora que quase quase a ponta da nuvem rosada a toca e esconderá o seu brilho...
Que será de mim...?
Que será de mim estrelinha pequenina quando partires...?
Tu estas sempre lá eu sei
Tu estas sempre aí eu sinto
Mas estrelinha
Gosto muito quando te consigo ver
Preciso de te ver
E agora que te esconderam só consigo sentir
As enormes saudades que tenho de ti...
Não estou a imaginar
Não há como não ser
O céu está rosado
E não é fim de tarde
E não é filme
E não estou a sonhar
É noite
Está escuro
Mas as nuvens parecem algodão rosado
E há uma estrela
Uma única estrela que me espreita por entre os buracos das nuvens
Uma estrela pequenina brilhante
Está lá
Está lá sempre
Mesmo quando não a vejo
E agora que quase quase a ponta da nuvem rosada a toca e esconderá o seu brilho...
Que será de mim...?
Que será de mim estrelinha pequenina quando partires...?
Tu estas sempre lá eu sei
Tu estas sempre aí eu sinto
Mas estrelinha
Gosto muito quando te consigo ver
Preciso de te ver
E agora que te esconderam só consigo sentir
As enormes saudades que tenho de ti...
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